“Gosto de quem concorda comigo
Gosto de quem reforça o que penso
Gosto de gente que critica e repudia o que também repúdio
Gosto de quem é meu aliado nas minhas críticas e raivas
Gosto de quem é louco comigo
Gosto de quem apoia minha loucura
Assim”, não preciso sair da minha caixinha e reforço minha loucura recebendo o apoio de todos que são tão loucos como eu
E se alguém ousar pensar, sentir, ou ter uma construção diferente do meu mínimo, o outro está errado e eu o excluo.”
Pensa numa loucura maior ?!
Não conheço!
Esta é uma base bem destrutiva, desrespeitosa, infantil, crítica e bem arrogante, porque sempre parte do princípio que o outro que está errado.
Porque? Porque não concorda comigo.
Nossa! parece que só tem um umbigo no mundo.
Lógico, o meu!
Ou o seu?
Um exclui outro.
Tudo que foi excluído precisará ser incluído.
Se meu preconceito for negado e excluído da minha consciência, em algum momento precisarei olhar pra ele.
Se eu puder ver o que é meu e descolar um pouco do meu próprio umbigo e inclusive acolher o meu preconceito, poderei deixá-lo ir e aceitar que assim está “é o que tenho para o momento”.
Daí sim posso me ver, consigo um distanciamento de defender meu ponto de vista e tentar convencer o outro que estou certa e acordar.
A-cor-dar
Expandir.
Para que além de meu umbigo, existe um mundo inteiro e que cada um tem seu próprio umbigo, com suas construções e histórias que o levaram estar como estão, assim como eu.
Daí podemos estar vulneráveis no nosso auto-julgamento e querendo fugir deles nos projetando em algo ou alguém fora de nós.
Uso o exercício de observar o que sinto no meu corpo e o que penso, perante as situações com as quais me provocam uma inquietude, porque meus pensamentos são as pistas das minhas crenças e lá estou presa.
Se estiver em minha própria observação e assumindo minha responsabilidade pela minha própria dificuldade de ser tão egoísta, posso parar de obsediar os outros com meus julgamentos e com tanta defesa de ponto de vista e com tanta necessidade de arranjar aliados.
Poderei assim relaxar no que sinto, agora , e poderei também respeitar qualquer ponto de vista diferente do meu e inclusive me interessar em saber do outro.
Se estiver claro com, o que me move, posso me interessar pelo que move o outro.
E só pra finalizar não existe o outro, só existe o que eu penso do outro, porque se não me abrir pra receber aquilo que importa alguém, não me importo com ninguém..
Assim voltamos ou ponto inicial.
Sinto que o outro não se importa comigo por isto me sinto agredida
Daí agrido em revide, e tenho certeza que estou certa, e o errado é o outro.
Só posso sair disto de escolher por mim mesma o que quero, ou o que não me convém…. e me respeitar.
Daí conseguirei respeitar alguém.
Só posso dar o que tenho de verdade.
Não no discurso adequado,
Mas no coração ❣
E as vezes o melhor caminho é encarar e aceitar:
Sou menos legal do que gostaria.
Mas optar pela honestidade.
É o que temos para o momento
A caminho do
SUFICIENTE
Suficientemente, Siari
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Publicado por Siari
Atuo como psicóloga.
Minha primeira formação foi Educação Física. Antes disto, transitei desde secretária/faxineira - num consultório dentário - até a secretaria numa fábrica de armas e munições - o que me gerou um carma, sem que eu imaginasse, e que foi liberado muitos anos depois.
Antes de tudo, o que sempre me moveu foi o desvendar as inquietudes que sempre tocaram meu coração .
E bem antes de cursar psicologia já buscava por mim mesma e nem sabia!
Nunca fui uma pessoa de aceitar: é assim mesmo! Sempre busquei novas possibilidades quando não estava bom .
Cheguei na psicologia porque é onde meu darma se dá.
Tive bulimia, fui compulsiva por exercício físico e sempre fui muito exigente . Na busca angustiada da cura da bulimia(porque isto faz muito tempo e não se falava e nem se sabia muito sobre o assunto -eram poucos casos e muito velados) cheguei no renascimento. Foi quando comecei sentir e juntar o que sabia com o que sentia.
No processo terapêutico entendia tudo, mas sentia tudo diferente .
Neste trajeto atuei como professora de educação física, esteticista , professora de estética, massagista, ministrei cursos de shiatsu, do-in, massagem ayurvédica, atuei como renascedora, terapeuta corporal, reikiana e outras atuações que foram tijolos de minha construção .
Fiz várias terapias e frequentei diferentes escolas de autoconhecimento. Tive vários mestres. A cada passo surgia aquele que eu precisava para aquele momento e sempre fui me abrindo para seguir o chamado do meu coração. Em algumas escolas estive mais tempo, em outras um pouco menos, mas todas estão incluídas no meu coração com a certeza de que nenhuma delas poderia estar fora. Caso contrário, eu não seria o que estou sendo hoje ....
E em construção, sempre.
Quando comecei a trabalhar com dependência química venci a preguiça de voltar pra faculdade e fiz psicologia.
Paralelamente fazendo meu trabalho pessoal, renascimento, meditações ativas, transcendental, primal, descondicionamento, pathwork, intensivos de espiritualidade, estive sete vezes na Índia, 14 vezes no na floresta amazônica.
E a cada tijolo que se acrescentava a construção ia tomando sua forma .
E muito especial em 2005 conheci a constelação familiar, daí, uma jornada paralela se deu . Nesta Abordagem estive em várias formações, todas complementares também .
Até que conheci o trabalho pessoalmente com o fundador da Constelação e me tocou muito. Aos poucos, fui encontrando meu lugar na minha constelação familiar e consequentemente no mundo .
Estive na Alemanha por três vezes no mesmo ano, o que me deu condição para começar trabalhar com o que se apresentou lá .
Fui sendo conduzida para o lugar onde devo estar.
No mundo .
Nesta sequência conheci as Novas Constelações Quânticas, o que abriu um novo olhar e um novo viver .
Nos últimos anos venho atuando com Constelação Familiar Quântica - de forma individual e em grupos - e com a Psicologia, com um aprofundamento no estudo dos egos, mapeando as crenças, e a partir da autoaceitação, autoacolhimento e superação do auto julgamento punitivo, caminhando em direção a autorresponsabilidade, focando o aprendizado contido naquilo que deu diferente do imaginado, incluindo tudo como uma parte necessária , e conduzindo para o florescimento do ser.
Aos poucos foi brotando um jeito de trabalhar a partir deste canal que estou .
Enfim isto é um resumo , se fosse detalhar daria um livro.
Suficientemente, Siari.
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Sensacional!
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