Não dá tempo! Quem dá o tempo?
Esta desculpa do tempo é bem interessante
Afinal o que está atrás da desculpa atribuída ao tempo
Outra boa desculpa o trabalho
São esconderijos ou fugas do que ?
Porque não dizer não quero, quando não quer?
Ou quero quando quer
O que está preservando e pra que ?
Lembro me quando trabalhava sem limites, e me sentia muito orgulhosa disto, orgulhosa mesmo!
Me dava uma sensação de ser muito importante estando sempre muito “ocupada”
Desrespeitava as necessidades básicas do corpo, claro desenvolvi uma austeridade mas não foi de forma consciente. Estava bem a serviço do eu idealizado na expectativa de ser maravilhosa e perfeita.
Mas já era e não sabia.
Dai algo começou mostrar em mim um certo desconforto neste exagero, fui checar de onde vinha esta crença que tinha que ser assim tão “trabalhadeira”
Claro eu a encontrei, foi instalada através de uma repetição do que vi, na ânsia de ser aceita repeti.
Mas o melhor é que posso escolher.
No meu direito de escolha,
na adulta que sou, pude fazer novas escolhas.
Comecei optando por ser honesta comigo mesma, e aprender me revelar.
Passei pelo medo de não ser aceita pelo que eu era, e não pelo que eu concedia e oferecia, pelo receio de ser diferente das minhas origens.
Sim posso respeitá-las, mas
Sim posso ser diferente
Aos poucos fui podendo me conectar com meu corpo e seus sinais.
E se sinto…. sigo
Comecei então uma jornada de ressignificar e respeitar
Afinal como posso respeitar alguém se não respeitar a mim ?
Como posso dar o que não tenho ?
Também pude observar que toda “condenação”que tinha pelo meu corpo e toda crítica que o dirigia, relacionava se mais às minhas reprovações sobre minhas ações e sentimentos não aprovados por mim mesma.
Sentimentos que nem sabia o que fazer com eles, e outros que me sentia impotente e poder ir além, dai achar defeitos e criticar o corpo passava ser até mais suave, e assim me distrai por MUITOS anos da minha vida. E quem sabe, quantas vidas assim fazendo.
Mas o assunto inicial era o tempo, e o que tem a ver com tudo isto né?
Tem que também pode ser uma distração, da mesma forma que acreditei que não conseguiria ir além de alguns sentimentos e me distraia com o corpo, podia também me distrair, estando super atolada de compromissos e me esconder atrás do tempo,
Que aliás não tem nada a ver com isto.
O resumo é conectar me com o corpo, ouvir suas demandas, alinhar com esta sabedoria e seguir meu corpo minha natureza.
Fluo nele e com ele, em sintonia e respeito.
Tomar um tempo pra Ser
E aprendendo a Ser, aprender a relaxar na simplicidade que é estar no suficiente essencial.
Suficientemente Siari
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Publicado por Siari
Atuo como psicóloga.
Minha primeira formação foi Educação Física. Antes disto, transitei desde secretária/faxineira - num consultório dentário - até a secretaria numa fábrica de armas e munições - o que me gerou um carma, sem que eu imaginasse, e que foi liberado muitos anos depois.
Antes de tudo, o que sempre me moveu foi o desvendar as inquietudes que sempre tocaram meu coração .
E bem antes de cursar psicologia já buscava por mim mesma e nem sabia!
Nunca fui uma pessoa de aceitar: é assim mesmo! Sempre busquei novas possibilidades quando não estava bom .
Cheguei na psicologia porque é onde meu darma se dá.
Tive bulimia, fui compulsiva por exercício físico e sempre fui muito exigente . Na busca angustiada da cura da bulimia(porque isto faz muito tempo e não se falava e nem se sabia muito sobre o assunto -eram poucos casos e muito velados) cheguei no renascimento. Foi quando comecei sentir e juntar o que sabia com o que sentia.
No processo terapêutico entendia tudo, mas sentia tudo diferente .
Neste trajeto atuei como professora de educação física, esteticista , professora de estética, massagista, ministrei cursos de shiatsu, do-in, massagem ayurvédica, atuei como renascedora, terapeuta corporal, reikiana e outras atuações que foram tijolos de minha construção .
Fiz várias terapias e frequentei diferentes escolas de autoconhecimento. Tive vários mestres. A cada passo surgia aquele que eu precisava para aquele momento e sempre fui me abrindo para seguir o chamado do meu coração. Em algumas escolas estive mais tempo, em outras um pouco menos, mas todas estão incluídas no meu coração com a certeza de que nenhuma delas poderia estar fora. Caso contrário, eu não seria o que estou sendo hoje ....
E em construção, sempre.
Quando comecei a trabalhar com dependência química venci a preguiça de voltar pra faculdade e fiz psicologia.
Paralelamente fazendo meu trabalho pessoal, renascimento, meditações ativas, transcendental, primal, descondicionamento, pathwork, intensivos de espiritualidade, estive sete vezes na Índia, 14 vezes no na floresta amazônica.
E a cada tijolo que se acrescentava a construção ia tomando sua forma .
E muito especial em 2005 conheci a constelação familiar, daí, uma jornada paralela se deu . Nesta Abordagem estive em várias formações, todas complementares também .
Até que conheci o trabalho pessoalmente com o fundador da Constelação e me tocou muito. Aos poucos, fui encontrando meu lugar na minha constelação familiar e consequentemente no mundo .
Estive na Alemanha por três vezes no mesmo ano, o que me deu condição para começar trabalhar com o que se apresentou lá .
Fui sendo conduzida para o lugar onde devo estar.
No mundo .
Nesta sequência conheci as Novas Constelações Quânticas, o que abriu um novo olhar e um novo viver .
Nos últimos anos venho atuando com Constelação Familiar Quântica - de forma individual e em grupos - e com a Psicologia, com um aprofundamento no estudo dos egos, mapeando as crenças, e a partir da autoaceitação, autoacolhimento e superação do auto julgamento punitivo, caminhando em direção a autorresponsabilidade, focando o aprendizado contido naquilo que deu diferente do imaginado, incluindo tudo como uma parte necessária , e conduzindo para o florescimento do ser.
Aos poucos foi brotando um jeito de trabalhar a partir deste canal que estou .
Enfim isto é um resumo , se fosse detalhar daria um livro.
Suficientemente, Siari.
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Lindo!
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…o dia em que passei a respeitar e a amar o meu corpo, pude ver e sentir a fluidez em seu “eu” autêntico
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Lindo isto, uma alegria chegar a este lugar né
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Muito bom, mana!
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