Armadilhas do “eu sei de mim”
Tudo que nos falam, as opiniões, servem pra você ir checar dentro de você as hipóteses .
Mas só você sabe o que é melhor pra você,
Tudo são hipóteses a serem checadas .
Se sim ou se não , é o que menos importa .
Você checar, te dá a informação sobre você … pra você mesma … as opiniões servem pra isto
Mas e as armadilhas ?
De um modo geral desde cedo damos muita importância para opiniões.
Muitas vezes nos rebelamos, mas internamente algo fica martelando.
Quando somos crianças dá para entender, estamos ainda muito sem estrutura emocional, psíquica e até cognitiva e ficamos fixados fora.
E neste momento esta certo assim, vamos nos baseando nas referências externas.
Nos vemos através do olho de nossos pais, ou das nossas referências próximas, quem cuida, parentes.
A questão é que em algum momento precisamos aprender este caminho de volta.
Mas como isto? se a maior parte de nossas referências residem no olhar de alguém, fora de nós ?
E mais, nem sabemos disto.
Como nos rebelamos e contrariamos, sentimos que estamos nos ouvindo.
E como estivemos tão desconectados do nosso coração, e se estivermos fazendo o oposto do que acreditamos que nos foi imposto, muitas vezes nos parece que estamos a nosso favor.
Neste momento vale muito estudar a estrutura do próprio ego.
Porque afinal as sutilezas do ego… são sutis mesmo !
Mais do que imaginamos
E assim podemos ficar neste círculo vicioso, sem ir além de aspectos onde mantém nosso pé amarrado na pedra e o fluir não ocorre.
Por exemplo falando de avareza, olha só o que diz o dicionário :
“Avareza : apego demasiado e sórdido ao dinheiro. É o desejo ardente de acumular riqueza. Avareza é a falta de generosidade é a mesquinhez, a sovinice, a insignificância e miserabilidade”.
Considerando que a energia de dinheiro é a mesma de afeto, em algum lugar se cruza.
Vamos refletir junto:
Se temos uma crença “que não recebeu afeto suficiente”, a associação é que nada é suficiente.
Sem o reconhecimento e a validação do que já é, não podemos ampliar.
Se não puder sair desta teia da ilusão, e ver o que recebeu e recebe, o pouco será sempre pouco.
E assim permanecerá.
Tá ! Mas e como sentir esta validação ?
Observar as crenças, isto pode ser ser feito observando os próprios pensamentos.
Observando as próprias repetições, comparações e críticas.
Muitas vezes aquilo que criticamos é o que fazemos.
Dai perde se um tempo absurdo aumentando “os defeitos” dos outros com isto alimenta se o ego, e perde a oportunidade de ver a si.
A crítica e o julgamento é uma justificativa é distração, enquanto vejo o defeito do outro não olho para o meu.
Outra armadilha é “auto respeito” que por um lado é necessário. Mas a avareza sabe muito como usar este argumento.
Frases como : estou no meu tempo, nem recebi isto como vou dar, se não tenho nem pra mim como vou oferecer, estou dando meu máximo, e qualquer outra que venha da vítima injustiçada.
Bem ! Falando em vitima, este aspecto é outra armadilha.
Porque a vítima tem argumentos tão convincentes, de que alguém sempre foi tão mais beneficiado, e que não recebeu o suficiente, e isto justifica tudo.
Dai a vítima anda de mão dada com a avareza e isto poderá se perpetuar por muito tempo.
Outro bom aspecto a observar é SUPER VALORIZAR as próprias ações.
O que isto significa ?
Justificar que nunca se respeitou e agora estou me respeitando, e dai o que oferece é uma migalha, e quer em retribuição o banquete completo.
Em nome de se respeitar !
Uma armadilha para este círculo vicioso da avareza.
E isto se reflete muitas vezes na vida financeira.
Mas tem também pessoas com muito dinheiro e a avareza conduzindo a vida.
Isto não se reflete só na falta de dinheiro, mas na falta de fluir no afeto.
E a mesma frase que pode ser de solução “tomo meu tempo” pode ser o adiamento da vida.
E gosto de algo que aprendi e coloquei em palavras :
Não se demore muito no
mi mi mi …
Ele pode engolir sua lucidez
…disponibilidade muda a frequência…
oferecer o que gostaria de receber, pode ser um treinamento.
Um exercício .
Trocar de lugar, e checar se o que eu dou é o eu gostaria de receber.