Onde está a necessidade de “ajudar”
Junto é de igual para igual, sem a necessidade de ajudar e ensinar, sem querer ser melhor e recebendo o outro com sua sabedoria. Respeitando aquilo que tenho, posso também respeitar o valor das pessoas.
Fui ficando mais humana comigo e o que tenho,
foi ficando suficiente pra mim, desta forma posso disponibilizar. Neste lugar, diminui a competição, porque se estou ocupando o meu lugar, o que é meu vem a mim e não tenho necessidade de ser quem não sou.
Sem querer ser importante pra alguém, porque já me importo comigo o suficiente.

Desde muito pequena aprendi que tinha que ser boa e ajudar as pessoas.
“As pessoas boas vão para o céu depois que morrer.”
Claro que não queria ir para o inferno!
Nem sabia que inferno era meu mundo interno com tanta contradição!
Se não dou suporte para a minha dor, não suporto a dor “do outro”. Sem acolher a mim, não posso acolher ninguém.
Mas não imaginava que existia esta possibilidade: acolher a mim. Não tinha esta referência de acolhimento. Minha referência era ter que fazer mais, mais, mais. Se faço mais que todos, sou melhor… esta é a ilusão.
Daí, a arrogância (quando falo arrogância, me refiro a um eu em mim, uma parte, que para sobreviver acredita precisar ser “melhor”) em sentir pena e querer ajudar, subestimando o outro, e me colocando a mais, tomando um poder que não é meu.
Uma curva escorregadia, uma violência velada.


Como foi…

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