
Clareando o ritmo interno para equilibrar o ritmo externo
Os movimentos internos muitas vezes são muito lentos para nossa expectativa de sermos perfeitos.
As vezes precisamos aceitar que está difícil não conseguir aceitar, se não estamos aceitando o que está acontecendo podemos reclamar, choramingar, nos revoltar, ou até mesmo tentar nos convencer que está tudo bem e olhar para outro lado e fingir que nada está acontecendo.
Com isto não acessamos o que estamos vivenciando e o que sentimos e nos distraímos, numa correria interna.
Queremos correr o tempo interno e corremos externamente
O tempo interno nos pede aceitação e respeito pelo amadurecimento das transformações mas a mente, nos exige que sejamos o que não somos e nos apressamos, ainda na esperança de resolver fora o que está dentro, nossas emoções.
Sem saber lidar com este conteúdo, afinal queremos ser aceitos, aprovados, validados, amados, bem sucedidos, o melhor, o mais radiante, o mais interessante, mais bonito …
O “mais” tudo !
Neste nível de exigência imposto pela mente e concedido por nós não temos espaço para o novo, na verdade nem é para o novo, é para o que já está, para o que eu já somos , para o que eu já temos, que está em mim em nós, e em todos, mas está adormecido, esquecido, abandonado e renegado.
Neste momento podemos rever o curso, mudar a rota da nossa bússola interna e podermos nos abraçar com o que somos e com o que temos, assim podemos alcançar o lugar que já existe só nos aguarda para podermos habita lo
Nossa casa interna está pronta está mobiliada aconchegada limpa e ordenada, pronta esperando que nós possamos habita lá e aos poucos neste conforto, podemos sim fazer ajustes e reajustes para poder expandir este conforto que já é
E já está, só precisa se revelar
Podemos agora olhar para o espaço interno
Ampliar a respiração, ampliar a observação do caminho que o ar faz ao entrar pelo nosso nariz e ocupar todo nosso corpo expandindo o espaço interno, chegando na base da coluna, nesta base ancorar e ampliar este espaço e ocupar lo por mais tempo.
Este corpo tão parceiro, tão amigo e tão escravo ao mesmo tempo.
Escravo porque inúmeras vezes atropelamos nossas necessidades em detrimento de coisas que se formos observar bem honestamente, não tentando valor assim.
Não estou fazendo nenhuma apologia as necessidades verdadeiras, só um convite para observarmos o que realmente é suficiente é importante.
Respirar fundo e poder relaxar no não exigir o que não é possível porque a base não está fora, não está na comparação a base está em você individual único como sua digital.
Resgatar essa consciência, do único, que te habita, do único, que você já é
E único sim, Ser, que você já é !
Reconhecer o que já é, é sobreviver, viver com qualidade.
Firmar o propósito da amizade, de vocês com você e aprender ainda que lentamente a rever sua honestidade e reconhecer como é o seu ser. Como é sua expressão, como é a sua sensação
Uma sugestão de algo que faço e da certo pra mim, você pode experimentar se quiser,
Em cada situação que me demanda um pouco mais me pergunto
Como eu agiria, como eu faria, como eu seria se não houvesse ninguém no mundo para comparar.
“Como eu seria sem me comparar com ninguém ? “
Aos poucos este caminho de auto percepção vai se alargando
Neste momento podemos parar de dar desculpas, de correr para ser aquilo que não sou só para obter algum tipo de benefício externo
Até porque está tudo dentro.
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