NOSSAS RAÍZES – florescemos no que respeitamos

Nossas Raizes – o que não respeitamos não superamos

Autorresponsabilidade para além da Acusação.

Porque escolhemos nosso sistema familiar ?

Respeitando nossas raízes, em nossos lugar no nossos sistema familiar, podemos crescer ilimitado.

Uma árvore só pode dar frutos se estiver saudável.

Estar saudável significa reconhecer e honrar as nossas raízes, o que significa não dar as costas para elas.

Olhar, respeitar e incluir tudo como foi !

Na nossa ancestralidade está nossa raiz.

Viemos de uma linhagem que precisa ser honrada e respeitada, como foi, e aceitarmos que cada um dá o seu melhor dentro de sua condição.

Mesmo assim muitas vezes as feridas surgem, e a nós cabe nos tratar a partir do adulto que somos hoje.

Incluir tudo que foi excluído.

Aí está a necessidade de se harmonizar com a própria constelação familiar. Pegar o que é nosso e deixar o que é de cada um, com respeito.

Se interpretar que a sua raiz biográfica está deteriorada, pelas dores e acusações que acumulamos em nosso sistema de crenças, sempre acharemos um “bode expiatório”, sempre teremos alguém a quem acusar. Acusando estamos de mãos atadas na vítima que nos habita e presos ao alvo de nossa acusação.

Nesta condição, a sua árvore não dará frutos, ou dará frutos frágeis e pouco nutritivos. Falando em comportamentos podemos estar numa prisão do achar culpados, este é um caminho oposto da autorresponsabilidade.

Na acusação nos perdemos em justificar e contar as histórias que comprovam nosso drama e vitimismo e muitas vezes contamos pra nós mesmos e este pensamento corre solto mente afora, definindo nossa trajetória atual e criando nosso futuro.

Mas como ninguém quer ser vítima, os argumentos vão se especializando para comprovar que fomos mesmo pouco reconhecidos e maltratados.

E tem quem detesta ser vítima, então vai pra superioridade a achar que faz sempre mais do que recebe, fica sempre a criticar e provar que está sempre certo e foca no “defeito” dos outros.

A superioridade se fortalece para negar a própria sensação de inferioridade.

Nisto uma certeza …lá no inconsciente …. Bem lá “longe”se instala no sistema de crenças. Isto define nosso olhar sobre como somos tratados e assim nós nos tratamos … muitas vezes esta exigência é como nos maltratamos.

Nós exigimos o máximo de nós mesmos sem reconhecer o que já somos. E não conseguimos reconhecer que somos o suficiente por agora.

É como uma matriz impressa que nem sabemos que ela existe. Nosso sistema de crenças nos define, e ficamos neste círculo vicioso a repetir sem perceber.

Um passo além do jogo de acusação é reconhecer e aceitar … tem uma vítima que me habita, por isto vamos o tempo todo tentando provar que somos bons e tentamos ser “melhores” e não importa o parâmetro, a competição está instalada.

O amadurecimento exige de nós :

reconhecer e nos colocar em nosso lugar no nosso sistema familiar, respeitando a hierarquia, olhar para nosso passado como o caminho onde nos construímos, aceitar que muito do que vivemos pode não ter sido gostoso mesmo, e que tivemos muitos sentimentos nada nobres em muitas situações, mas reconhecer que no passado está a base de nossa sabedoria.

Mas muitas vezes fugimos do nosso passado, negando aquelas partes não agradáveis de nós mesmos. Vamos só olhando e realçando o “bom” em nós e acabamos vivendo como se fôssemos uma propaganda enganosa, negando nossas partes não tão nobres, nossas fragilidades e nossas vulnerabilidades.

Com este comportamento a fortalecemos, porque quanto mais negamos um sentimento, mais forte ele fica, quando podemos olhar e aceitar, aí sim podemos transformar.

Isto em nossos comportamentos e também em nosso sistema familiar.

No real honrar, respeitar, não tem superioridade nem inferioridade nem julgamento, tem aceitação, amor e compaixão, está tudo incluído

Incluir o que foi excluído, no sistema familiar e em nós mesmos.

Muitas vezes olhamos pra nossos pais e sentimos, serei o oposto disto… nisto já está dito… o que você foi, está ruim.

Ou idealizamos nossos pais como inatingíveis e “perfeitos” para além e ficamos presos nestas fidelidades, nestas comparações ficamos distantes de quem realmente somos.

Ou nos rogamos adota-los, e assim subestimamos seus potenciais.

Quando nos colocamos em nosso lugar no nosso sistema familiar, podemos ser mais leves em nossa vida.

“Eu sou a filha, perante meus pais sempre serei a pequena” isto denota respeito a esta hierarquia.

Este é o meu lugar, não posso substituir ninguém.

Claro todos querem fazer o melhor, mas se a base do melhor é uma comparação e não um processo evolutivo natural, nos distanciamos de nosso Ser, não estamos em nosso lugar.

Aceitando como está agora, podemos olhar para o passado, com calma e sem apego, reconhecer que muito ainda nos ressente e a partir desta aceitação olhar também que cada um deu o seu melhor, honrar e fazer novas escolhas.

Podemos buscar em nós o sentir de algumas frases, não só repetir como papagaio, mas tomar o teu tempo em sentir estas frases. E com tomar o tempo quero sugerir que aceitar o que não está sentindo já é um caminho.

Não se forçar ser ou sentir algo, mas se propor a ir nesta direção.

Gosto de algumas frases :

*Foi como foi.

*Respeito suas escolhas, faço as minhas escolhas e tomo minha vida como minha e sigo em frente.

*Tomo meu tempo.

*Estou assim agora.

Qual nosso aprendizado em nascermos em nosso sistema familiar?

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